quinta-feira, 12 de maio de 2011

Por dentro do Complexo de Édipo


O Complexo de Edipo é caracterizado por sentimentos derivados da vinculacão erótica do menino com a mãe. Para Freud o complexo de Edipo é uma etapa fundamental no desenvolvimento psicosexual do menino e postulou sua ocorrencia entre os 2 e os 5 anos de idade , quando os meninos experimentam intensos sentimentos de amor e ódio, que desaparecem a partir do momento que há a identificação com o pai e o consequente aprendizado da repressão de seus instintos sexuais. O indivíduo que fica fixado nesta etapa do desenvolvimento libidinal, ou em qualquer das outras etapas assinaladas por Freud, como a oral, anal, latente, pode experimentar problemas em sua vida adulta devido à falta de gratificação de suas necessidades. Freud indicou que o Complexo de Edipo constitui o complexo nuclear das neuroses, e que a tarefa terapêutica do psicanalista consiste em tranalhar o amor à mãe e o ódio ao pai, de maneira que o sujeito possa encontrar substitutos socialmente aceitaveis de sua mãe e assim reconciliarse com seu pai. Freud considerava que esta mesma estrutura de relação, invertida (o amor ao pai e o ódio à mãe), constituía o complexo de Edipo feminino, denominado também como o Complexo de Electra.

O complexo de Edipo é a representação inconsciente através da que se expressa o desejo sexual ou amoroso do menino. Freud descreve duas manifestações diferentes do conflito edípico:

-Complexo de Edipo positivo: ódio ou rivalidade para o progenitor do mesmo sexo e atração sexual para o progenitor do sexo oposto.

-Complexo de Edipo negativo: amor para o progenitor do mesmo sexo, bem como rivalidade e rejeição para o progenitor do sexo oposto

O Complexo de Edipo desempenha um papel fundamental na estructuracão da personalidade e na orientação do desejo humano.

Freud afirma que esta tendência é Universal e independente da cultura e organização familiar.

Você pode encontrar vestigios do complexo de Édipo na literatura, particularmente nas aclamadas obras: Hamlet, de Shakespeare, e Édipo Rei, de Sófocles.

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